sexta-feira, 26 de julho de 2013

Quando digo que o problema na maioria das vezes é "quem ouve"...

Olá!

Quando eu digo que o problema não é sempre o que ou como se fala as coisas, mas isso depende de quem ouve e de quem fala, acham que eu exagero...

Mas vai o papa dizer que apenas a ação de pacificação na favela não é suficiente para resolver a questão da violência, mas é preciso fazer algo além disso e todo mundo entende que ele concorda com o processo de pacificação, mas espera que se faça isso e muito mais...

Vai eu ou qualquer outra pessoa dizer isso, literalmente a mesma coisa, que a ação de pacificação na favela não é suficiente para resolver a questão da violência, mas que é preciso fazer algo além disso e muitos já vão se levantar dizendo:

"E você é contra a pacificação?" , "Se não fizer isso, vai fazer o que?" , "Isso é coisa da oposição, que não sabe reconhecer os avanços da atual administração..."... e por aí vai...

Pois é... Dizer que algo não é suficiente, não é se dizer contra, mas que é preciso fazer isso e avançar para outras coisas... Espero que as pessoas ou questionem o papa da mesma forma que questionam as pessoas mais próximas que dizem a mesma coisa ou que parem de questionar e passem a entender quem diz isso, como entende quando o papa diz... e não só com esse assunto, mas com todos... bolsa família, manifestações, questões espirituais e por aí vai...

Forte abraço!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Opinião: não precisa da mesma herança para ser igual...

Olá!

Fico feliz com a tolerância e o respeito de quem mesmo não concordando, abre a possibilidade do outro ter sua opinião e viver o que pensa...

Agora... Não se engane: o preconceito religioso não é apenas por parte dos religiosos... há muito preconceito religioso contra os religiosos... Dizem que esses querem impor alguma coisa, mas seus comentários revelam que gostariam de impor aos religiosos o "ficar em seus muros", deixando a sociedade livre, como se os religiosos não fizessem parte da sociedade... Muitos querem que se aceite o seu pensamento, mas não aceitam de forma alguma a liberdade do pensamento religioso... ou não?

Não entendo como "opinião" quando se diz que a ideia de alguém é ruim por seguir "padrões evangélicos" ou "da Bíblia". Um ateu poderá ter a mesma ideia, mesmo sem ser "evangélico" ou "seguir a Bíblia"! Logo, a opinião de uma pessoa não pode ser questionada por sua "opção", qualquer que seja, desde religiosa, até a mais insignificante de todas (a do time de futebol, por exemplo). Defender que aquele pensamento é errado por ser parecido com o "evangélico" ou com "a Bíblia", é preconceito! Não se denigre o pensamento teológico da pessoa por conta da teologia, mas se questiona o pensamento em si mesmo, independente da teologia que tenha, pois a teologia interessa apenas aos religiosos, mas o pensamento humano pode interessar a todos, com qualquer "origem", mesmo que teológica! Sob pena de ser preconceituoso mesmo, ainda que não se assuma assim... E cito "evangélico" ou "da Bíblia", "comparando" com "ateu", por ser eu uma pessoa de fé e já ter conversado com ateus que pensam igual a mim em alguns assuntos, mesmo não seguindo a Bíblia! Esse é o meu "testemunho", um exemplo que tenho comigo... Agora, você pode "comparar" com o que quiser, claro... em qualquer aspecto, não aceitar uma ideia por ser parecida com a de determinado grupo, é preconceito, contra quem quer que seja...

Assim, não classifique uma ideia como errada por ela parecer pertencer a um grupo em especial... Um grupo que pode ser muito diferente pode ter pessoas que pensam igual... Converse sobre as ideias e não questionando o "grupo" que a pessoa pertence...

Mas cada um tem sua opinião! Eu defender o que penso não é, necessariamente, querer fazer o outro pensar como eu! Para que eu possa abrir ao outro a possibilidade de pensar diferente, é porque eu tenho uma outra visão... ou não?!?! O fato de eu apresentar o que penso, defender a minha opinião, não quer dizer que quero que o outro pense como eu... Quer dizer que eu tenho o meu pensamento... Estranho seria eu defender um pensamento adverso ao que se apresenta como meu "testemunho" de vida... Ou, em vez de apresentar o meu pensamento, ficar apenas criticando o do outro... Essa crítica pode até acontecer, sem desprezar ou desrespeitar o outro, que tem o direito de pensar diferente, concordemos, gostemos ou não... a conversa deve ser sobre os pensamentos, não sobre as pessoas ou o grupo que elas fazem parte, quaisquer que sejam esses...

É claro que na sociedade se faz necessário ter regras, leis e afins... E que cada um defenderá a posição com base no que pensa. O que não quer dizer que se quer impor pensamento a ninguém, pois se assim o é, quando se defende qualquer pensamento diferente também quer se impor... O fato é que uma regra acaba atingindo quem concorda e quem não concorda... como um político eleito é votado por quem gostou de sua plataforma (assim espero), mas ele é eleito para "representar" até mesmo aqueles que não votaram nele... Não é imposição... é a decisão por uma possibilidade... Ou não?

Pensando... SE:

1) a imprensa apresenta notícia que mostra que um evangélico não vive de acordo com os padrões da Fé que ele diz ter, não importa nem se tem confirmação ou não... ele é hipócrita por dizer uma coisa e viver outra...

2) o evangélico que vive o que acredita e diz ao mundo no que ele acredita, é porque ele quer impor aos demais a sua vontade...

Não seria, fazendo analogia com o primeiro ponto destacado, estranho caso um evangélico se manifestasse, por exemplo, a favor do aborto? E conheço quem faria isso, se tivesse oportunidade... E quando perdeu na argumentação comigo, disse que meu exemplo não era adequado, por envolver pessoas da família, trazendo "sentimento", "emoção" para a conversa... Mas podia envolver qualquer pessoa! Apenas tínhamos um nascimento que tinha acontecido na família poucos dias antes e, como qualquer nascimento ou acompanhamento "pré-natal", servia como exemplo... Ou a favor da legalização de drogas? Ou qualquer desses temas "polêmicos"? Se a sociedade espera num momento que o evangélico tenha vida coerente com a Fé, deve pensar o mesmo no segundo ponto, sobre "opiniões"... Ou não? Só serve essa "analogia" se interessa?!?!

Sabe... o que se esperar de um evangélico sério, já é sabido... e vou além: o que se esperar de um cristão, evangélico ou não, sério, já é sabido... podemos ir além nesses exemplos, ampliando para fora do cristianismo, mas como faço parte desse grupo, fico apenas com esse exemplo... mas não posso "fechar os olhos" para a realidade de experiências de fé diferentes que são comprometidas com sua forma de ver e que há pessoas que vivem coerentemente com essa forma de fé e dessas sabemos o que esperar... Não se deve criticar a posição desse, sendo algo que goste ou não a sociedade... O problema é o que esperar de um que não seja "sério"...

E a sociedade inclui TODOS, religiosos e sem religião... Essa é a Beleza do Estado Laico... Não é para não ter religião oficial, mas para deixar o cidadão livre para ter ou não uma religião, e se tiver, ser livre para ter a que ele quiser... E todos apresentam seus argumentos sobre seus pontos de vista... E não importa se o "pensamento vitorioso" se assemelha mais com o pensamento religioso ou não... A "maioria" vence, com ou sem religiosidade... E mesmo que não seja a "maioria" a vencedora, por não se fazer consultas populares sempre, ao menos a "maioria mais barulhenta" acaba sendo ouvida mais... normalmente... Ou... que sempre se faça consultas populares em qualquer assunto polêmico, para não ficar parecendo que foi aprovado ou não por vontade de uns de acordo com suas visões, quaisquer que sejam...

E lembre-se: o cristianismo tem como parte integrante da sua conduta de Fé anunciar ao mundo a Mensagem que crê. Logo, a liberdade religiosa que o Estado Laico e a Constituição garantem, devem permitir sim ao cristão expressar seu pensamento religioso aos demais, anunciando. Isso não é imposição, apenas anúncio. Mesmo que assuntos sejam encaminhados pela sociedade com "visão" parecida com a dos cristãos, isso só quer dizer que os que votaram por aquele assunto, com religião ou não, concordaram com a posição, não por questões religiosas simplesmente, mas por pensamento social também! E dizer que o "cristão" deve "ficar na igreja com sua fé" é tirar tanto a liberdade de expressão, como a liberdade religiosa, pois, como escrevi, é parte integrante da Fé cristã esse anúncio e essa liberdade deve ser assegurada até por quem não concorda, pois se um dia tiram dos "cristãos" essa liberdade, em outro dia podem tirar de qualquer outro liberdade semelhante ou equivalente... Essa é uma verdade que poucos entendem... que se de um é tirado algo, de outro também pode ser tirado em outro momento...

Forte abraço!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mais médicos... e o que mais?

Olá!

Estou aqui pensando...

Quando se fazia perguntas ao Ministro dos Esportes sobre:

Mobilidade Urbana... Legado da Copa... Rede Hoteleira... Transporte Coletivo... Aeroportos... entre outras...

Ele só falava que iríamos ter os Estádios para a Copa... Como se a Copa fosse só Estádio... Tinha mais coisas que ainda não foram cuidadas, algumas em andamento, outras com "promessa" apenas para terminar depois (?) da Copa e acho que outras não terão a atenção... pois se tiver... lá vai mais dinheiro...

Agora, sobre Saúde, a "nota única" é: mais médicos...

Eu já escrevi no Facebook (http://www.facebook.com/cacoborba) e vou repetir aqui: Se trazer médicos de qualquer lugar vai resolver o problema da Saúde no Brasil, que eles venham! Precisamos!!!

Mas...

Será que os Políticos (Prefeitos, Governadores, Presidente) vão cumprir com acordos com os médicos? Pois muitos "prometem" muitos incentivos e não cumprem com o correr dos dias... O povo quer o médico e esquece de cobrar que os políticos cumpram os acordos com os médicos, para que eles possam trabalhar de fato...

Será que teremos mais espaços de Saúde, Hospitais, Pronto Atendimentos, UBS, AMES e sei lá que nome mais se dá em cada Estado? Ou, pelo menos, a melhor utilização, com médicos, equipamentos e afins, do que já tem e mais, pois a "fila não anda", não só para consultas, mas para tudo?

Será que teremos lugar para fazer mais rapidamente os exames, pois para esses também há fila e falta de atendimento? Melhor utilização e devido ajuste de equipamentos e afins do que já tem e ter mais, pois precisa de mais...

Será que teremos leitos para internação e atendimento? Ou "mais médicos" resolve os "internados no corredor" ou os que nem são internados?

Será que teremos material para esse atendimento?

Ou os médicos, do exterior ou não, devem trazer tudo isso na maleta deles?

Essa história parece, para mim, uma forma de colocar a população para falar, se dividir entre os "a favor" e os "contra", sem discutir mais amplamente o assunto... e para defender que se queria ter mais médicos e, caso não dê certo, vão dizer que a Presidente queria... Mas e o resto, Presidente? Posso até chamar de "Presidenta"... sem crise... Mas é preciso atender a Saúde no todo e não apenas "na falta de médico"... O médico atende e interna onde? Faz exame onde e quando? O material para o devido atendimento vem de onde?

Tem mais coisas... Pode ser necessário ter mais médicos, eu não vou dizer que não... Mas mesmo que precise de mais médicos, tem mais coisas que precisa... Só ter mais médicos é uma parte... apenas uma parte... Se é que realmente faltam médicos...

Como aprovar royalties do Pré-Sal para alguma coisa também parece forma de colocar o povo para falar, se dividir entre os "a favor" e os "contra", sem discutir mais amplamente o assunto... O petróleo não saiu todo de lá ainda... e mesmo que haja expectativa de conseguir muita coisa, não se sabe se será realmente confirmado isso... As empresas "X" com problemas nessa área do momento podem nos dizer sobre essa expectativa frustrada de retirada de petróleo... É contar com o ovo antes da galinha botar e achar ainda que vem com gemas múltiplas (mais que dupla)... Nem mesmo quando a galinha se vira para botar, a "pontinha" do ovo já aparece, podemos contar com esse ovo... ele pode quebrar antes de ser alimento... O petróleo pode estar lá... mas não ter como tirar tudo... e aí... As Empresas "X" podem mostrar isso, pelo menos na parte que se dedica ao petróleo... Se destina algo que nem veio, apenas para parecer que fez algo, pode ser ruim... Claro que se vier bastante, terá muita coisa... Mas... Eu não acho certo "apostar" com a Educação... não acho mesmo... Era melhor ter algo "na mão" do que esperar o que vem... Mas... sei que há mil e uma explicações, já li tantas coisas... escrevo aqui como eu vejo...



Forte abraço!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Os eventos mostram mais do que muitas vezes queremos...

Olá!

Eu realmente não entendo como as pessoas podem reclamar tanto da manipulação da Globo, por exemplo, sendo que as próprias pessoas tentam manipular outros através de seus posts e comentários nas Redes Sociais... Não sei se fazem de propóstio ou se nem estão notando o que fazem... pode existir gente "dos dois lados" e quem sabe quais outros que nem noto nessa observação...

Sabe... eu gosto de conhecer a história, a sequência de fatos e eventos... Não a interpretação posterior que se faz, mas os eventos mesmo. É claro que nem sempre isso é possível, principalmente sobre assuntos "mais antigos", pois quem escreve, muitas vezes mais comenta do que conta...

E como já fui alvo de acusações de coisas que não cometi, gosto de conhecer as versões antes... Já fui cobrado pelo que não fiz... Perdi por algo que não fiz, mas parecia a mesma coisa que outros fizeram... Acredito que há pessoas que até hoje pensam bobagem de mim por coisas que outros falaram, mesmo que não tenha sido feito por mim... Aprendi a avaliar as coisas, os pontos de vista, por sentir na pele o conceito pré concebido... Meus erros, deles tento fugir, os reconheço (com ou sem explicações, serão erros) e luto para acertar... Mas o que não fiz... não posso mudar...

Eu queria muito entender toda a crise dos vários comentários: "não é apenas pelos vinte centavos"...

É claro que o descontentamento do povo Brasileiro não é por causa de R$ 0,20... os tão falados "vinte centavos"...

Acontece que negar que as manifestações foram para as ruas inicialmente exatamente por conta disso é negar a origem do evento!

O Movimento Passe Livre começou a organizar as pessoas para a seguinte palavra de ordem: "Se a tarifa não baixar, São Paulo vai parar".

Depois daquela quinta-feira, 13 de junho de 2013, em que a imprensa resolveu mostrar que a polícia estava exagerando contra manifestantes, porque ela própria, imprensa, foi alvo desse exagero, é que o descontentamento com as demais coisas "ganhou as ruas" (especificamente na segunda-feira, dia 17 de junho de 2013).

O descontentamento da população pelos demais assuntos já existia, mas ainda não tinha "ganhado as ruas" com faixas e palavras de ordem! Apenas o que lutava o Movimento Passe Livre era ainda questionado até aquela segunda-feira 17... Foi depois da quinta 13 que o descontentamento já existente com os demais assuntos, ganhou força nas redes sociais na busca por manifestações (pois as reclamações sempre existiram) e as ruas... Não foi antes...

Se foi antes, que apareçam as faixas e as palavras de ordem ditas sobre os outros assuntos até mesmo naquela quinta 13! Eu só vi as outras coisas a partir daquele evento... Esse é o dado histórico... O descontentamento e a reclamação já existiam por conta de outros assuntos, mas não tinham ido para as ruas...

Até a quinta 13, o Movimento Passe Livre aceitava a participação de militantes políticos, com faixas, camisas e bandeiras! A partir da segunda 17 é que isso não foi aceito mais...

E como eu tenho o hábito de ler tudo o que posso sobre um assunto, li muita coisa em blogs das pessoas que faziam parte das Manifestações até aquela quinta 13. A partir das Manifestações de segunda 17, mesmo ainda antes da redução da tarifa, muitos escreviam que não entendiam os mais variados pedidos, não entendiam a necessidade de ausência de partidos políticos, e em um blog especificamente, li que a pessoa se afastou daquele grupo que foi para a Marginal Pinheiros na segunda 17 porque os manifestantes começaram a cantar o "hino nacional" e que fazer isso (cantar o hino nacional) é coisa de fascista...

Logo, reclamar de qualquer pessoa que viu que até a quinta 13 os manifestos eram com base nas solicitações do Movimento Passe Livre e, especificamente (não unicamente, mas especificamente) a redução imediata da tarifa, para depois começar a negociar outros pontos, é reclamar dos eventos históricos e tentar manipular o que aconteceu até aquele dia! O descontentamento era com todos os assuntos apresentados depois (e com outros tantos mais), mas que só "foram para as ruas" na segunda 17. Antes, era apenas e tão somente o que lutava o Movimento Passe Livre nas ruas.

Logo, a posição histórica é essa:

1) descontentamento com todas as coisas que surgiram a partir da segunda 17 desde muito tempo (para parafrasear algo tanto dito: nunca na história deste país o povo esteve contente com os serviços que no momento se reclama melhoria), mas isso não tinha ido para as ruas ainda;

2) Movimento Passe Livre organiza manifestações para baixar a tarifa nos "vinte centavos" para, a partir dessa redução, começar a negociar uma pauta que ia além disso, mas que passava muito pela questão da Mobilidade Urbana e Tarifas cobradas. Assim: primeiro os "vinte centavos", para depois negociar até o "Passe Livre", entre outras coisas do Movimento;

3) dia 13 de junho de 2013 acontecem os confrontos com a polícia que, ainda que quisesse agir apenas contra manifestantes que estavam exagerando, esses ainda estavam no meio da multidão e, se para esses a ação da polícia naquele momento já seria desproporcional, quanto mais atingindo os que não estavam exagerando e a própria imprensa;

4) dia 17 de junho de 2013 o descontentamento original (que não tinha ido pra rua) foi para a rua, causando até mesmo entre os integrantes do Movimento Passe Livre e "simpatizantes" a sensação de que algo estava diferente do que era a realidade até aquele momento. Isso eu li em blogs de quem foi para as ruas, conforme citei acima...

Não tente manipular os eventos. Hoje é muito mais que os "vinte centavos". Desde o começo era, mesmo apenas com as manifestações do Movimento Passe Livre, mas esse era o ponto que precisava de uma resposta imediata para as manifestações pararem e começarem as negociações sobre as outras coisas. E depois da ação absurda da polícia na quinta 13 é que o descontentamento com todo o resto, que já existia desde o começo e até muito antes dos "vinte centavos", ganhou definitivamente as ruas.

Dessa forma, qualquer um que disser que o problema era os "vinte centavos" antes da quinta 13 não estará de todo errado, pois esse era o "ponto de partida" do Movimento Passe Livre para, com a redução da tarifa nos "vinte centavos", começar a negociar as demais coisas da sua pauta, pois desde esse princípio já havia muito mais, o que faz ser necessário deixar claro isso desde o começo, pois eu vi isso desde o início das manifestações. Esse era o ponto de partida: reduzir a tarifa para, depois, negociar os demais pontos daquela pauta original. Mas depois da quinta 13, o descontentamento geral foi mais que reclamação nas Redes Sociais e só ganhou as ruas para pedir por mais coisas que as da pauta do Movimento Passe Livre na segunda 17. E até manifestantes ligados ou "simpatizantes" do Movimento Passe Livre já notaram que algo estava diferente da "pauta original".

Assim, o descontentamento se uniu ao movimento original nas ruas, mas não nos pedidos, pois havia muito mais a se pedir. E desse momento em diante, partidos polícos começam a não ser bem recebidos para participarem desses eventos, o que acontecia até a quinta 13, mostrando que houve mesmo uma mudança depois da quinta 13...

O resto, é confusão do descontentamento pessoal que não ia para a rua e a tentativa de dizer que ele tinha ido desde o começo, mas não foi...

Forte abraço!