sábado, 30 de agosto de 2014

Carta Capital escreve "7 motivos porque Marina não representa a nova política"

Olá!


Vou me atrever a responder os "erros" da reportagem... O "desespero" de muitos em "descontruir" a ideia de "nova política", para mim, mostra que há algo a se observar de fato no discurso e eu entendi de uma forma... Espero que seja a forma como Marina realmente vê, pois entendi com base no que ela diz... e comento a matéria com base nesse entendimento que tenho...

Sinceramente, quando estão questionando Marina sobre "nova política" ou comentando sobre ela fazer isso mesmo ou só falar, ou há "má vontade" com o tema (entenderam, mas querem "desconstruir" o que a candidata diz) ou não entenderam... E se não entenderam, da forma como argumentam parece que a candidata estaria propondo "inventar a roda"... Isso mesmo! Não é nem "reinventar a roda", mas parece que querem dizer que Marina quer "inventar" mesmo... Acontece que não é essa a proposta da candidata... Marina está propondo "usar a roda que já existe", de forma mais adequada e eficiente.. E pra quem acha que "só colocar a roda já é suficiente", busque informações com os engenheiros de carros de Fórmula 1, por exemplo... Usar a roda num carro que não está bem acertado, pode gerar um desempenho ruim, mais gasto do equipamento, combustível... Logo... A ideia da "nova política" não é "inventar a roda", mas é "usar a roda que existe de forma mais eficiente"... Acertar o "setup" do Brasil... para evitar gastos exagerados e ter a melhor utilização do "equipamento"...

Vamos lá.ponto por ponto dos 7 apresentados:

1 - Ela poderia ter se filiado ao PPS de Roberto Freire e ser cabeça de chapa desde o começo... e preferiu aceitar ser vice numa chapa que tentava unir os melhores, independente de posição política, social e afins... Ela perdeu a chance de melhor "oportunismo" e se Eduardo não morresse, ela seria vice... super oportunismo esse... Ah... e o PPS veio com ela para a coligação...

2 - Marina já disse que pessoalmente não dá apoio a políticos como Geraldo e Beto Richa... Mas o PT segue com Sarney, Collor, Renan, Maluf e tantos outros... A "nova política" permite que se diga que não está junto em vez de ficar como na "velha política" fazendo cena diante das câmeras... Hoje em dia, há muita pressão para o político do partido votar com o que quer o partido, mesmo que ele não queira... são raros os casos onde se dá liberdade ao político e Marina quer ampliar essa realidade... Em vez de ser contra só porque é ideia do partido que fazemos oposição (como fazia o PT... exemplo é o Plano Real, que até no STF foram por ser contra), aceitar as boas ideias, mesmo que da oposição, para que se faça o melhor para o Brasil... Um pouco o que fez o PSDB na oposição (e chamava de "oposição responsável"), mas ainda assim, ainda foi muito discreto nisso... apenas começou assim e depois, lutou contra muita coisa que era boa de fato... A ideia é ampliar isso... Acho que não entenderam a ideia de "nova política" e estão criticando simplesmente...

3 - No caso da "política econômica", a moeda se estabeleceu com essa forma de ação que hoje se diz "velho" e que muitos fazem parecer ruim... A ação não pode ser tida com base em "já foi feito" ou "não foi feito", mas é preciso pensar no que pode realmente dar resultados para manter a estabilidade da moeda! E não se pode definir que é essa a forma de agir e nunca revisar, mesmo que haja mudanças na política econômica mundial... Então, não interessa se já foi feito ou não... se é conservador ou não... O que precisa ser feito, deve ser feito e se for preciso mudar algo, é preciso ter compromisso com a estabilidade da moeda e não com o "plano"... Se for para ser conservador, mas resolver, que seja! Se for para não ser, desde que resolva, que não seja! E que se tenha sensibilidade para mudar, mesmo que tenha sido "promessa de campanha" diante de uma conjectura diferente.. Novamente, "nova política" pode fazer o que já foi feito, desde que saiba mudar quando for necessário e não quando se quer por plano, projeto ou promessa... mas pra fazer o melhor de fato...

4 - O próprio texto responde ao seu questinamento: "Devemos ter ojeriza dos muito ricos? Claro que não". Se não mesmo, por que inistir que isso não é "inovador" só pela "conta bancária"? Deveriam, então, ter comparado os "ricos" que faziam isso antes e os que estão fazendo isso agora, a posição deles diante de "sustentabilidade", "progresso" e afins... Se o problema não é a "conta bancária", as ideias das pessoas podem ser diferentes, mesmo que sejam "ricas" o plano pode até ficar diferente. Então... argumento fraquinho demais... Não é problema "ser rico", mas o único problema que o texto levanta é esse mesmo... Que se compare as ideias dos "ricos" que fizeram isso em outras campanhas e as ideias dos que estão fazendo agora e vejamos as diferenças...

5 - Parece Malafaia falando em 2010... Marina tem posição definida sobre esses temas e é a posição que está ligada com sua fé! Acontece que ela não será "pastora" e o Brasil não é uma "igreja"! Ela precisa governar para a sociedade como um todo e essa sociedade inclui todas as pessoas e não "impor" o padrão da sua fé... É preciso achar um "meio termo" que atenda a liberdade de todos, que atenda direitos e deveres de todos e não de alguns apenas. Socialmente falando, nunca negociando o que se pensa do ponto de vista da fé, pois esse a Constituição garante liberdade! Quer dizer: se o candidato defende que vai governar com a fé e fazer apenas o que a fé permite, é criticado por querer impor... Se o candidato tem sim a sua posição pessoal a favor da fé, mas entende que precisa ir além para a sociedade como um todo, é porque não tem posição definida com a fé e é liberal... Logo... a fé sempre é um problema... isso é preconceito... "fefobia"... Então, procurem a informação correta: pessolmente, em sua vida, família, igreja e a sua recomendação é contra o aborto, questão homossexual (do ponto de vista de querer interferir na fé e não na vida em sociedade - entender que algo é abominação ao Senhor não é ser "fóbico"... a "fobia" se apresenta na sociedade... a liberdade de fé é uma coisa e a "fobia" é outra... misturar os dois, por qualquer dos lados, é o verdadeiro preconceito), drogas e afins... Acontece que ela, eleita, deve governar para todos...

6 - A estrutura de se fazer a campanha tem que mudar para ser "nova política"? Não é possível usar a mesma estrutura de outra forma? Ah... que pensamento mais pequeno... Eu posso seguir a mesma estrutura, mas usar isso de outra forma...

7 - Ela não mente... A nova política se revela, então, em até abrir mão do "poder" (ela aceitou ser vice, tendo a proposta de ser cabeça de chapa em outro partido), ter posição definida mesmo que contra o seu próprio partido e ser aceita nessa diversidade (ponto 2), ser capaz de fazer o que precisa ser feito, quer antigo ou novo, para que a economia ande adequadamente, saber se cercar de "ricos e pobres" sem "dividir" essas pessoas (comparar ricos com pobres em sua fala no debate queria dizer isso: não tem porque ficar defendendo essa diferença - todos devem participar sem essa "discriminação") e saber escolher pessoas com melhores ideias, independente dessa "casta" (e temos isso no Brasil - castas?), saber que temos que ir além de nossas posições pessoais, ainda que mantenhamos as mesmas pessoalmente, para que todos tenham espaço e saber usar a estrutura de uma forma mais adequada, quer seja usando a mesma e "velha" estrutura, quer fazendo uma nova, mas usando da melhor forma (não com "conchavos e acordos por ministérios" mas em torno de propostas para melhorar o Brasil)...

Carta Capital podia ter feito um textinho melhor... eu nem jornalista sou e tenho a capacidade de desmontar os argumentos... bom... para quem quiser entender... quem não quiser, ainda vai achar o texto deles o melhor...

Forte abraço!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sobre o Debate Presidencial 2014 na Band:

Olá!

Minhas impressões sobre o Debate Presidencial 2014 na Band:

Marina não apanhou tanto quanto eu esperava. Luciana Genro bateu mais nela. Levy Fidelix falou em "bombardear", mas apenas porque ela era a última dos 3 melhores colocados nas pequisas que ainda poderia responder (ele queria "bombardear" qualquer um dos três)... E, para mim, foi a melhor preparada para o Debate, por manter o seu discurso: conversar com todos, independente de partidos ou posições sociais, produção crescente com a devida sustentabilidade e afins...

Depois dela, fiquei com a impressão que o mais coerente em apresentar o que pensa (se é algo bom ou ruim, que se avalie) foi o Pastor Everaldo...

Notei que Aécio, que seria em minha opinião o terceiro "colocado" no debate, ainda está muito "verde"... Não está preparado para uma campanha presidencial. Não sei como ele se comportava em campanhas em Minas Gerais, mas essa campanha Nacional ainda parece muito para ele... Ainda assim, por ter participado de outras campanhas, ele consegue se apresentar...

Eduardo Jorge, como Pastor Everaldo, se saiu bem por manter suas propostas (e se são boas ou ruins, que se avalie). Mas como ele mesmo disse, o PV é um partido temático, logo, sua campanha está pronta por esse "tema" do partido e fica fácil manter o discurso...

É claro que Dilma não foi a pior... Mas olha... faltou pouco... Quando ela falou que "segurança pública" é responsabilidade dos estados foi o ponto alto no "negativo"... Isso é parte da verdade, não é mesmo? Quem cuida das fronteiras, por exemplo? E uma parte da segurança pública com deficiência passa por esse cuidado ruim... por parte do "Nacional"... Pra que "Ministério da Justiça", "Força Nacional de Segurança", se fosse mesmo apenas responsabilidade de estados e afins? E Pastor Everaldo deu uma cutucada nela, por conta da pergunta sobre energia, que ela defendeu "planejamento" e ele lembrou do caso de estruturas prontas para energia eólica, mas sem a devida ligação, mostrando falta de planejamento de quem defendeu planejamento... Ah... ainda não entendi a condição dos "médicos cubanos" como "bolsistas"... Eles não são médicos mesmo? Ainda estão estudando? Dilma os chamou de "bolsistas" e essa eu não entendi até agora...

Alguns acham que Luciana Genro estava bem preparada... Para quem gosta do discurso dela, pode ser... Mas eu só notei a contrariedade dela com relação ao aspecto religioso... Primeiro, não queria chamar o candidato de "pastor" porque não queria misturar religião com política... até entendo... mas o cara está registrado como "Pastor Everaldo" e, mesmo não gostando, tem que se respeitar... esse é o princípio do respeito... deixo claro que não gosto (pois tenho o direito a isso), mas respeito e chamo... ela não fez isso... E depois, com o assunto do "criacionismo" ser estudado nas escolas, ela se disse contra (direito conferido a ela), mas aí querer mudar o assunto para "drogas" e afins, foi demais... O jovem precisa sim conversar sobre essas coisas, mas como ela disse que tem que ver o que o jovem quer, vai que o jovem quer tudo (criacionismo, drogas e afins)... respeita-se a posição dela, mas é preciso respeitar o que o outro também quer... Na mesma resposta, falou de Marina com seus "dogmas", sendo que Marina é a primeira a defender o Estado Laico (que diferente do que se pensa, não é não poder falar de religião, mas é ser livre para ter - ou não - a religião que quiser, e falar de qualquer uma - ou nenhuma)... e na "tréplica", de novo mudou o assunto para "política econômica", sem Marina poder comentar de novo... Parece que o problema dela não é "não querer misturar", pois saiu de "religião" para drogas, outros assuntos importantes e polêmicos para alguns e por fim, entrou em Economia... Misturou tudo... Ou não... não queria misturar ou não queria era falar de religião mesmo... e fugia desse assunto de qualquer forma... Quando interessou para tentar atacar Marina, falou de "dogmas" (misturou, então)... mas no mais, queria "não misturar"... bom... para mim, ficou parecendo que não queria era falar do assunto... a não ser que lhe fosse interessante...

Levy Fidelix foi para "bater" com respeito... Sua bandeira de mobilidade está posta há anos... o "aerotrem" é realidade com monotrilhos, BRTs e afins... mesmo que não seja o próprio "aerotrem"... mas ele "tinha razão"... agora, ele quer falar de economia, taxa de juros... deu o seu recado... o futuro poderá dizer mais uma vez se ele tinha razão...

É como vi o debate... Sei que cada um vê o que lhe interessa mais... Agora... do que vi, aconteceu... quem não viu isso, não queria ver o debate, apenas queria "defender" o seu candidato... É possível ter visto outras coisas mais, claro... mas o que escrevo aqui, aconteceu...

Forte abraço!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Entrevista de Dilma para o JN

Depois de tantos dias... resolvi assistir a entrevista da candidata Dilma ao JN... É isso mesmo... só hoje...

Leia "sem armas"... até reconheço que ela respondeu de forma adequada a uma das questões! Mesmo não querendo votar nela de jeito nenhum, sei reconhecer o acerto...

E como comentei pelo Facebook as entrevistas de Eduardo Campos e de Aécio, passo a fazer o mesmo com a entrevista de Dilma (faço por aqui, pois o comentário ficou maior que os dos outros candidatos):

Tantos escândalos de corrupção citados em Ministérios e ainda tem coragem de dizer que estruturou mais os mecanismos de COMBATE a corrupção... mas não combateu... Queria saber quem chamava o "procurador geral da república" de governo anterior de "engavetador geral da república"... Vi uma reportagem que a Revista Veja teria participação nisso! Mas a Revista Veja não é contra o atual governo apenas? Bom... se era a própria oposição, Lula já disse e tem vídeo pra quem quiser ver que, na oposição, "era bonito" falar mal do Brasil... E não respondeu sobre a "escolha" de pessoas "mais honestas"... apenas que escolhe pessoas de confiança´... mas infelizmente, concluo, a sua confiança tem sido, então, traída... Sei que nem tudo que foi denunciado, de fato restou comprovado... mas isso vale para todos, e o PT não aceita que essa situação (denunciado não comprovado) quando é com os outros (insiste na denúncia mesmo depois que foi comprovado que não tinha nada)... então... só nos resta orar para que isso mude...

Pra cada vez que o PT insinuar que "não é que tem mais corrupção hoje, mas é que agora se deixa investigar", eu vou insistir: INVESTIGA O PASSADO! Se pode investigar o tempo do Regime Militar, que era Ditadura, quanto mais será possível investigar os governos Sarney, Collor/Itamar e FHC! Se dá para ter a "verdade" de um regime ditatorial, tem que ser possível encontrar a verdade em um regime democrático! Só aceita como boa resposta essa história de que hoje se permite investigar mais quem quer! Porque o Regime Militar não permitiu investigar "nos seus dias", e ainda assim, é "investigado" hoje com a "Comissão da Verdade". Se dá pra investigar o que aconteceu nos "porões da ditadura" (que deveria esconder bem mais o que aconteceu), quanto mais investigar o que aconteceu em tempos de democracia. Mas não interessa essa investigação, porque corre o risco de não descobrir tudo o que pensa (como não teve todos os erros que se pensou do PT, mesmo tendo muitos, os do passado podem não ter errado tanto quanto se pensa, mesmo que errando) e vai perder esse discurso que "não deixava investigar"... Se investiga ditadura, que era um regime fechado e está mais no passado, quanto mais abrir agora investigação sobre o que houve em tempos mais recentes e sem ditadura... Ou a "Comissão da Verdade" não investiga nada, ou se é possível investigar até ditadura, quanto mais um "regime aberto"... Investiga, PT... Investiga...

Bonner não perguntou sobre a posição da Presidente em relação ao STF... Perguntou sobre a posição dela com relação a forma que o PT agiu, colocando como heróis, quase mártires, presos políticos, injustuçados CORRUPTOS que foram julgados e condenados, e o PT, então, fazia juízo com relação ao que fez o STF... E Bonner queria saber a posição da Presidente candidata com relação ao que fez o seu partido... Bom... eu entendo que se ela disser que concorda com o partido, além de se queimar mais ainda com a sociedade (porque só quem tem muita afeição ao PT pode concordar com essa tese de "julgamento político"), estaria emitindo indiretamente seu parecer em relação ao que julgou o STF... E... se ela disser que não concorda com o que fez o partido dela, estará indo contra os próprios militantes e amigos, e mais uma vez, indiretamente emitindo parecer, agora a favor, da decisão do STF... Logo... entendo ela não querer (até não poder) responder essa pergunta que, diretamente, queria saber a posição dela com relação a postura do PT, mas que, indiretamente, iria sim apresentar sua posição com relação a uma decisão do STF... Esse é o meu problema... sei ver o certo até de quem não concordo... mas muitos não conseguem fazer essa separação...

A questão do "mais médicos" ainda é a mesma de antes dos médicos cubanos chegarem: não resolve o problema, pois ainda que se consiga um atendimento (quando consegue, é importante deixar isso claro, pois mesmo com o "mais médicos" ainda não se consegue atendimento muitas vezes), o problema passa a ser internação (mesmo que tenha o médico, se não tiver leito, não adianta), exames (mesmo que tenha o atendimento médico e este solicite um exame, muitos não conseguem fazer exames por filas, ainda que tenha equipamento ou a pessoa para operar uma máquina, quando é o caso, e ainda há outros tantos exames que ficam esperando na fila por falta de material mesmo para a realização)... e por aí vai... Logo, os "pessimistas" eram, na verdade, "realistas", pois falaram dessa realidade ao dizer que o "mais médicos" não resolvia a questão, infelizmente... E ainda tem aquela coisa da "Contratação", algo não abordado na entrevista, mas importante para saber: as nossas "Leis trabalhistas" e como esses médicos cubanos são contratados... parece que há um problema com nossa legislação, mas isso todos fogem da resposta... Pelo menos, ela disse que em 12 anos ainda não foi possível fazer algo "minimamente razoável"... Eu já digo há muito tempo: assumir é o primeiro passo para encaminhar a possibilidade de mudança... Não quer dizer que vai mudar, mas assumindo que precisa mudar, já abre ao menos a possibilidade de tal acontecer... Sem assumir, não tem nem possibilidade...

Já sobre a economia... ela continua negando a realidade... Se der errado, o Governo do PT não tem culpa: a culpa é da crise internacional ou do pessimismo que acabou atingindo o Mercado (o Mercado reage contra o pessimismo quando esse é fantasioso - veja o que aconteceu quando Lula assumiu em 2002: havia um pessimismo generalizado no Mercado e esse foi revertido de tal forma que a oposição ficou perdida... Logo, o Mercado inverte o pessimismo quando vê ações de Governo)...

O "mal educado" (?) Bonner ainda garantiu um tempinho a mais para Dilma... Sabe... Ele foi duro com Âécio, com Eduardo... E alguns, desde o debate de 2006 entre Geraldo (picolé de chuchu) e Lula, defendem que o candidato Presidente tem que ser respeitado... Bom... quem é candidato, quando está no espaço do debate ou da entrevista como candidato, tem que ser tratado igual a todos os outros candidatos... Se for desrespeitado numa entrevista como Presidente, aí si! Mas numa entrevista que se submete por ser candidato, tem que ser tratato igual a qualquer candidato... e ainda tem a questão de estar no poder e poder sofrer com perguntas sobre o que já fez no cargo, quando concorre a uma reeleição...

Sobre ser "país de classe média", tenho postado no Facebook um link (http://www.sae.gov.br/site/?p=17351) da Secretaria de Assuntos Estratégicos (não da PIG ou de manipuladores, mas de uma Secretaria do Governo mesmo) que o valor da renda para ser da "classe média" caiu... Logo... isso não é um ajuste com mais renda... É um ajuste apenas para dizer que tem mais gente na "classe média" (a partir de R$ 291,00 de renda per capita numa família, já é "classe média"... eu pergunto: não poderia ser decidido que com R$ 150,00 já é "classe alta"? Poderia, mas seria muito mais gritante o absurdo... mas se não faz essa "elevação de classe" com mais ganho, mas diminuindo o valor para ser considerado de tal classe... pode fazer qualquer coisa)...

Por fim... entendo que essa foi a entrevista mais clara da candidata Dilma... foi a primeira vez que consegui entender alguma coisa... não concordo com muita coisa, mas finalmente entendi a fala dela... Não ficou dizendo frases soltas que parecem responder, sem responder, como normalmente faz... respondeu boa parte do perguntado e algumas coisas não respondeu, mas não dá tempo mesmo para responder sobre tudo, claro... Posso avaliar como a melhor fala dela como candidata entre 2010 e agora... mas não me convenceu...

Forte abraço!