segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Flamengo ou Fluminense foram beneficiados? Não... A Lusa foi prejudicada...

Olá!

Agora, alguns torcedores do Fluminense, que acreditaram na história de que a regra foi aplicada, que a lei foi cumprida, acreditam e querem fazer o mundo acreditar que o beneficiado não foi o Fluminense, mas o Flamengo... O que se esquece é que a lei aplicada está errada, em desacordo com uma lei federal que os auditores do STJD resolveram que não vale para o código deles - em vez de admitir o erro que vem desde 2010, preferem continuar no erro, sob a alegação de que mudar seria a chance de um precedente para muitas mudanças envolvendo outros clubes - quer dizer: o erro deve ser perpetrado para que não fique claro que eles estão errados e prejudicando desde 2010 o futebol brasileiro...

Mais uma utilização do "juridiquês", afinal de contas, nesse pensamento de que o beneficiado foi o Flamengo e não o Fluminense, caso a Lusa não fosse punida, o Flamengo seria e cairia ele para a segundona...

Mas... a regra seria aplicada  de forma diferente se não houvesse outro clube para "pagar o pato"... a história mostra isso, infelizmente... O Cruzeiro, até o momento, foi punido com multa. Mas até agora eu não vi nenhum artigo que diga que a punição pode ser diferente, dependendo do caso de jogador irregular... Logo, se não tivesse a Lusa, o Flamengo não seria punido, se é que não vai reverter mais facilmente essa punição, quando "a poeira baixar"...

Logo... mera especulação... quem caiu em campo foi o Fluminense e mesmo que a regra tenha sido aplicada para legitimar o resultado do campo, se não tivesse outro clube para "pagar o pato", a história revela que a avaliação do tribunal seria de julgamento, vendo agravantes e atenuantes, e o Flamengo teria outro tipo de pena, como foi no caso do Cruzeiro, que ainda pode ser revisto... é o que vejo na história, sem nenhuma "teoria da conspiração"...

Outros, acham que alguém da Lusa (ou a entidade mesmo) recebeu para a escalação irregular do jogador e dizem em suas "teorias da conspiração" que se o Fluminense estivesse ganhando o seu jogo, o jogador irregular ia entrar, por isso entrou só aos 32 do segundo tempo. Muitos acreditam nisso, mas se esquecem que o simples fato do jogador estar na súmula, mesmo reserva (como no caso do Cruzeiro, que só multa foi aplicada - então pode ter outra punição? Ah... juridiquês... um é punição de suspensão, outro de irregularidade contratual - mas ninguém mostra o "artigo" que permite ser diferente a pena, pois todos os casos foram julgados com base no mesmo artigo! Podem mudar depois, mas o início do processo que resultou em "penas diferentes" - Cruzeiro, multa e Lusa, perda de pontos - foi o mesmo "214"), já seria passivo de punição. Não precisava entrar em campo para isso, logo a "razão" dessa teoria (Flu ganhando entra jogador irregular da Lusa) deixa de existir... pois ela define que SE o Fluminense estivesse ganhando o seu jogo, o jogador irregular da Lusa entraria para dar a punição para a Lusa... Mas ele não precisava entrar... Logo... teoria sem sentido... só acredita quem não conhece a regra e ainda há torcedores dizendo que a regra foi cumprida que acreditam nisso... nem conhecem a regra, apenas torcem e se favorece o seu time, é o certo... faz sentido...

E ainda há quem defenda que alguém da Lusa (ou a entidade mesmo) recebeu do Flamengo para beneficiar o clube carioca, pois ele ia perder os pontos e a Lusa foi "usada" para ter quem perdesse para beneficiar o Flamengo. Pois é... combinaram antes de ambos escalarem o jogador irregular. Completamente sem sentido. Se tivesse uma rodada entre a escalação de um e do outro, aí poderia até fazer sentido. Mas o Flamengo não acreditou que estava errado e não precisava de ajuda de ninguém para não ser ele o rebaixado. E, para mim, o Flamengo só foi punido porque havia outro que também seria e acabaria prejudicado. Se fosse só o Flamengo, não teria punição, ou teria, como foi para com o Cruzeiro, apenas financeira (quer dizer, mais uma vez: o tribunal sabe avaliar em vez de apenas impor a pena)... E se o Fluminense visse o erro, ele teria que entrar na justiça (desportiva e quem sabe até comum) para pedir a punição... Só aconteceu apenas na justiça desportiva e sem a intervenção direta do Fluminense, beneficiado coincidentemente, porque não ia ser necessário "escolher" entre o Flamengo ou o Fluminense... Foi a Lusa... Se tivesse que escolher entre um dos dois cariocas, a disputa seria diferente, tenho certeza...

Forte abraço!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Juridiquês derruba Lusa...

Olá!

Por que houve julgamento hoje no STJD? É assim que os julgamentos acontecem? Por que tem defesa se o voto já vem pronto? No voto pronto, pode não se "responder" ao que a defesa usou como tese!

Até o momento, a situação da Portuguesa no Campeonato Brasileiro está sendo decidida pelo "juridiquês" que sempre foi o meu grande problema para me decidir por (não) fazer Direito. Eu entendo essas coisas, sei usar as palavras e poderia, como citou o presidente do STJD em "desagravo" ao advogado da Lusa (por conta do que lhe falou o promotor sobre o mesmo não acreditar no caso que defendia por já ter defendido situação contrária em casos semelhantes), defender uma tese como vitoriosa na parte da manhã e na parte da tarde, me opor a minha própria tese, para defender o ponto contrário. Pois sei entender e usar esse "juridiquês"...

Só que eu não concordo com isso! Passar a ideia de que se está fazendo o certo, seguindo a regra, mas na verdade, ficar com jogo de palavras que hoje, como decisão "colateral", pode derrubar a Lusa e num futuro (próximo ou distante), em caso idêntico, usar as palavras de forma diferente para "absolver" outro clube, fazendo parecer que a situação é diferente, é deprimente...

Eu sou PhD em Teologia... E sei que o mesmo texto, dependendo do interesse de quem quer defender uma tese, pode dar vazão a uma interpretação ou outra, completamente oposta. Se com a Bíblia se pode fazer isso, imagina o que se pode fazer com leis e regras, sempre com brechas... Pessoalmente, prefiro dar a interpretação do que o texto diz e não do que eu quero que diga, mesmo que eu ache estranho! Meu compromisso não é com a minha vontade, mas com o que o texto diz. Por isso, o juridiquês não serve para mim, pois eu, apesar de entender as técnicas e saber interpretar as palavaras, não tenho compromisso com minha vontade... não consigo ter... eu busco o certo e não o que eu quero para que o outro prove que eu estou errado...

Com a palavra quem criou antes e quem modificou o Estatuto do Torcedor em 2010. Foi dito no Pleno do STJD hoje que o mesmo não pode ser usado para "mexer" com o CBJD e que andam em "ruas separadas" - um para o torcedor e o outro, para a parte do esporte. Logo, dispositivos que encaminham a adequação devem ser tirados do Estatuto... E quando (se) a Justiça Comum der ganho de causa a um torcedor por pedir algo com base no Estatuto do Torcedor por conta de uma decisão do STJD, que esse mesmo diga que não tem razão de ser e não aceite a decisão da Justiça Comum. Porque se tiver que acatar, é porque tem mesmo o que adequar. Só não tem o que adequar se nada da Justiça Comum respingar em decisão do STJD... Afinal, como no caso do Vasco, o STJD disse que se o Vasco entendia que a lei estava do seu lado, depois dos 60 minutos não deveria ter voltado para o jogo. Como voltou, sabia que a lei não lhe era tão favorável. Se a lei é tão favorável ao STJD em contraposição ao Estatuto do Torcedor, que nada da Justiça Comum respingue em decisão do STJD... Mas... no juridiquês eu sei que se diz que minha comparação não cabe...

Triste... Com vontade de entrar na Justiça contra essa situação. Mas, em bom juridiquês, podem dizer que eu sou torcedor do Corinthians e que minha ação não tem valor de torcedor para me valer do Estatuto do Torcedor...

Num momento em que o juridiquês não serviu para absolver em "crimes do colarinho branco", no esporte isso ainda vale...

Forte abraço!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Espero...

Olá!

Espero que quem quer "liberdade" para pensar e postar o que quiser entenda um dia que essa liberdade só real se até mesmo quem é contra a sua opinião tiver a mesma liberdade... Porque se apenas um dos lados quiser apresentar a sua opinião e o outro só tiver que se calar, não é "liberdade", mas imposição... Ou os dois lados "calam" por amor ao outro, ou os dois lados "falam" com o devido respeito...

Espero que as pessoas um dia entendam que o fato de eu não concordar com o que uma pessoa faz ou pensa não me faz contrário a essa pessoa. Se eu tiver que contratar alguém que tiver melhor currículo para determinada função, não irei olhar o que ela pensa ou faz da sua vida, mas a sua capacidade para desempenhar o determinado trabalho. A menos que o trabalho perca qualidade por conta de outras escolhas, basta ser capacitada para ter o emprego...

Espero que as pessoas entendam que quando queremos evitar que nossos filhos tenham contato com algo que não gostamos, é porque queremos que eles tenham mais informação sobre o assunto para que possam entender o todo e não apenas o detalhe, porque como nos diz a Bíblia, tudo é lícito, só que nem tudo convém. O que queremos é que nossos filhos sejam capazes de "guardar o que é bom", depois de ter as informações adequadas e no tempo certo para o devido entendimento e não para que o "entendimento" seja "imposto", mas assimilado e realmente entendido. Em certas "épocas da vida" há "entendimentos" que não são assimilados, mas impostos. É preciso respeitar o desenvolvimento pessoal para que se assimile realmente o entendimento...

Espero que as pessoas um dia entendam que criticar algum aspecto da minha fé ou da minha capacidade intelectual por ser eu uma pessoa de fé é algo muito errado e altamente discriminatório...

Espero que as pessoas entendam que uma pessoa religiosa pode ter suas convicções com base na sua fé e não abrir mão dessas convicções, ainda que respeitando a decisão de qualquer pessoa de ir na direção oposta a essa convicção de fé. Que como "seres sociáveis", que dividem o "espaço comum" da sociedade, iremos sempre lutar por conta do que pensamos e queremos, como os demais farão da mesma forma, mesmo que pensem e queiram algo totalmente diferente, não porque se tem o desejo de impor nada a ninguém, mas porque entendemos que aquilo é o certo e, como os que lutam em outra direção, apenas defendemos o nosso pensamento, como qualquer pessoa...

Espero que as pessoas entendam que o que digo ser "pecado" de acordo com a forma que vejo a fé não é uma tentativa de imposição para a sociedade do que eu penso, mas um anúncio da forma como vejo as coisas e, junto com o convite para ver o mundo como vejo, devo anunciar o que é pensado na forma como vejo o mundo. Se você não quiser, tal qual o jovem rico que se aproximou de Jesus e por ele foi amado, ao ouvir o que devia fazer para seguir a Jesus, se você não gostar, sem crise: pode se afastar, exatamente como aquele jovem rico. Agora, se for para seguir no pensamento que tenho, é preciso saber o que se pensa e seguir da forma como se pensa. Se não quer, que cada um siga em frente pelo caminho que escolher...

Espero que um dia se entenda que o que se diz ser "pecado" nem sempre é crime, ainda que algumas coisas sejam vistas como tal pelo código penal. Mas há outras coisas que não são vistas como crime e ainda assim se vê como "pecado". Não precisa ser crime para ser "pecado"...

Espero que, até mesmo dentro da fé, se entenda que "pecado" não serve para ficarmos "acusando" a pessoa, mas a definição disso deve servir de alerta para que as pessoas deixem algum caminho que torna mais distante a salvação de acordo com a fé que temos. E se a pessoa não quiser seguir pelo mesmo caminho, ela não precisa se sentir "ofendida" pela fé. O convívio social não se dá pela concordância ou "aceitação" (no sentido de achar certo ou errado o que se faz), mas pelo respeito. E o respeito não se apresenta em aceitar tudo. Mesmo que não aceite a ou não concorde com a posição ou opinião, devo respeitar tanto a opinião que não concordo e combato, e muito mais a pessoa, com quem posso "comer pizza" mesmo que não concordemos, desde que ela não queria sua liberdade com base no meu silêncio ou no "abafamento" da minha opinião. Queira liberdade para defender o que pensa e aceite o contraditório, dentro do respeito, sem "baixar o nível" da conversa. Respeito deve ser mútuo... e não apenas por parte dos "da fé"...

Espero que um dia se entenda que todos são livres para fazerem o que quiserem e pensarem o que quiserem. E todos são livres para concordar ou não com as atitudes ou pensamento das outras pessoas. E que discordar de uma ideia não é tentativa de impor ou de tirar a liberdade de ninguém, mas tornar a liberdade uma realidade. Se apenas o que pensa igual a mim for respeitado em sua opinão ou atitude, estou querendo impor aos outros o que penso ou faço. Posso não concordar, debater a ideia e isso sim traz a verdadeira liberdade, não a tentativa de "calar" o contraditório. Com base no amor podemos pedir que o assunto não seja tratado, para evitar maiores problemas, caso haja discordância. Mas se uma das partes quiser continuar com o assunto, deve aceitar o contraditório e respeitar, para ter a sua liberdade de falar ou fazer o que pensa legitimada em dar a liberdade ao que pensa ou age diferente, mesmo não concordando...

Espero que se entenda que não é preciso concordar ou "aceitar" algo para respeitar. Respeito muita coisa com a qual não concordo e se for para conversar, deixo claro que não concordo. Mas isso não muda o meu respeito por quem pensa diferente, quando tenho esse respeito. A não ser que se tente mudar o que penso por "imposição de lei", porque aí eu não fui respeitado primeiro e vou lutar contra... Há coisas que, mesmo que sejam "aprovadas", as pessoas não serão obrigadas a realizar (a não ser que a definição de uma lei apronte alguma), mas que eu defendo o que eu penso. Não posso "aceitar" socialmente só porque eu não terei que fazer se eu não quiser. Vou defender o que penso e cada um faz o mesmo. Mas há outras decisões que podem impor a necessidade de mudança de um pensamento que é livre por definição, que para que se mude, é preciso mudar antes a Constituição, e em situações assim, é preciso cuidado para não "misturar" com as que, mesmo que aprovadas, não são "obrigatórias"...

Espero, enfim, pelo dia da Volta do Senhor Jesus, pois é dessa forma que vejo que a sociedade será realmente diferente e melhorada. E quem espera de outra forma, que pense bem na liberdade que quer ter, pois para ter essa liberdade não deve tirar a liberdade de outra pessoa que pense de forma contrária, a não ser naquilo que a lei defina mesmo como errado e, claro, que se tome cuidado com o que se entende que é "crime" para não "criminalizar" o que não é crime de fato. Pois se um dia a convicção religiosa for criminalizada, qualquer convicção um dia poderá ser! Que seja crime não a ideia de que algo é certo ou errado religiosamente falando, mas a ação de um religioso em hostilizar a pessoa - e que se veja diferença entre não concordar com o que faz ou pensa e a real hostilidade, em vez de fazer tudo contra o pensamento e a forma de agir ser hostilidade. Não concordar com o que o outro pensa ou faz não é crime! E espero que não seja nunca...

Forte abraço!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Procurador entra com recurso no STJD e o Fluminense coincidentemente se beneficia contra a queda da temperatura

Agência CacoPress

Por jogar no Rio de Janeiro, um Estado mais quente, o Fluminense tinha dificuldades ao jogar em Estados do Sul do Brasil. Mas um recurso do procurador fez com que o Fluminense, que não fez nada, apenas coincidentemente está nessa posição, seja o maior beneficiado nessa ação contra a queda da temperatura.

Isso porque a ação só vale em dias que, coincidentemente, o Fluminense terá que jogar no Sul do País.

- Não é benefício para o Fluminense. Apenas aconteceu de a ação valer para os dias que o Fluminense tem jogo no Sul do Brasil. Mas essa ação poderia ter beneficiado qualquer time, caso os dias de sua validade fossem os de jogos de outras equipes. É apenas uma coincidência ser benefício ao Fluminense, que não pediu nada e não entrou diretamente com a ação. Valeria para qualquer time se fosse em dias de jogos de outros times, mas a imprensa ainda tenta fazer parecer que foi apenas para beneficiar ao Fluminense. É preciso deixar claro que qualquer clube poderia ser beneficiado! Apenas aconteceu da ação valer em dias do jogos do Fluminense.

Criciúma e Avaí tentam recorrer dessa decisão, mas estão encontrando algumas barreiras e esperam apoio de times como Grêmio, Internacional, Coritiba e Atlético Paranaense, para citar alguns dos clubes do Sul, mas há outros.

Por outro lado, por fazer parte de um mesmo grupo de interesses junto ao órgão máximo do Futebol no Brasil, a CBF, os times do Paraná e Rio Grande do Sul ainda não chegaram a uma decisão sobre que lado da história defender.

Caso não seja aceito o recurso dos times que tentam mudar essa decisão, caso os jogos do Fluminense em 2014 no Sul do Brasil acontecerem em dias que a temperatura esteja abaixo dos 20°C, a partida será automaticamente adiada para um prazo máximo de 3 dias e, caso não possa acontecer por não ter condições de temperatura adequada, o Fluminense será declarado o vencedor da partida por 4 x 0, acumulando no saldo de gols e fica com os 3 pontos da partida. Caso o calendário tenha a previsão de uma nova partida oficial dentro do prazo dos 3 dias, o jogo deve acontecer no máximo em prazo adequado que permita 48 horas entre uma partida e outra do beneficiário, no caso, coincidentemente, o Fluminense e se a partida não puder acontecer por conta da queda da temperatura, vale o mesmo saldo de gols anteriormente citado em favor do Fluminense, que acumula os 3 pontos da partida não jogada.

Sobre os jogos em outros Estados que não os do Sul do Brasil, ainda não houve uma decisão, mas acredita-se que até o fim de semana seja definido que os jogos, coincidentemente, do Fluminense sejam jogados apenas com temperaturas acima dos 20°C em qualquer Estado da Federação, e se o jogo não puder acontecer no prazo adequado, a decisão da quantidade do gols e os pontos pode ser a mesma.

- Essa segunda etapa da ação pode não beneficiar o Fluminense. Afinal de contas, ela também vale para as datas dos jogos e não para determinado clube. Dessa forma, caso seja aceita a ação e caia em dias de jogos de outros clubes, valerá da mesma forma. Será apenas coincidência caso aconteça mais uma vez de cair nos dias dos jogos do Fluminense que, enquanto clube, não está movendo essa ação - explica o procurador.

NOTA DA REDAÇÃO: Não concordamos com a visão do procurador, de que a imprensa ainda insiste que o benefício é tentado diretamente para o Fluminense, pois até no título de nossa matéria usamos a palavra "coincidentemente", repetida também no correr da matéria. Dessa forma, pedimos o fim dessa história de que a imprensa tenta inventar as coisas, ao menos no que diz respeito ao Fluminense, que acreditamos já esteja claro para todos que é apenas coincidência o Fluminense ser o beneficiado diante das decisões. Pura coincidência que a denúncia aconteça quando é para beneficiar e deixe de acontecer quando é para punir. Coincidentemente, algo moralmente correto, na ótica do torcedor do Fluminense. Mas, coincidentemente, se alguém falar perto de um procurador do STJD que o Natal "cai"... Ele pede um minutinho e volta em seguida com uma denúncia contra o Natal, para que só ele "caia" e nunca o Fluminense...

sábado, 14 de dezembro de 2013

Querer "moralizar" o futebol com o time dos outros é fácil...

Olá!

Eu sou aquele corintiano que disse que o título de 2005 não deveria ter ficado com o Corinthians... Escrevi sobre isso no espaço que tinha no MSN, no Space (acho que era esse o nome)... Pena que esse espaço não exista mais...

Eu sou aquele que diz que o juiz errou mesmo quando beneficiou o Corinthians e acho um absurdo quando criam polêmicas onde não existem...

Eu mesmo... gostaria de saber...

Como pode um torcedor que defende o seu time, mesmo quando o juiz errou a seu favor, e que questiona uma jogada contra, mesmo quando de 10 comentaristas, 9 dizem que o lance era claro e o juiz acertou e apenas um diz que é polêmico, pode agora falar em "justiça", "moralidade", "cumprir a regra" e coisa do tipo... Como o torcedor do Fluminense, que não tem culpa das manobras realizadas nos bastidores, mas viu o seu time se beneficiar em 1996, não indo para a segundona, em 2000, voltando direto da terceira (onde subiu em campo para a segunda) para a primeira, o que, pensando em justiça, correto e moralidade, deixa claro que o time "deve" mesmo 2 "séries B", pode falar em "justiça" agora? Só o Fluminense pode se beneficiar?

Então, se a Portuguesa deve cair, por questão de justiça, regra, lei, o Fluminense também deve, por conta do passado onde se beneficiou claramente de injustiças! Assim, que se faça um "triangular" entre Vasco, Ponte Preta e Náutico e se decida dois entre os três que realmente caem, formando o grupo dos quatro rebaixados com Fluminense e Portuguesa. E para moralizar mesmo, o Fluminense só pode subir depois que conquistar o acesso na segunda vez!

Moralizar com o time dos outros é fácil. Mas na hora de se beneficiar de uma "imoralidade", aí tem sempre quem defenda como algo certo e que é fantasia o que os outros dizem... Faz assim... Moraliza a partir do seu, como eu faço, e cobro quando há erros que beneficiam meu time... não fico cobrando só quando os erros atingem contra... Mas falo dos erros de fato e não dos muitos que inventam...

Eu realmente gostaria de saber onde está escrito na regra ou na lei que a punição advinda de suspensção automática tem uma pena diferente da punição advinda de julgamento. O ponto de partida é diferente, concordo. Mas no final, ambas são punições de "não poder escalar jogador". O ponto de partida é diferente: uma, o tribunal, outra, "automática". Mas no fim, a punição é a mesma: ausência do jogo, não poder ser escalado. A não ser que a regra ou a lei diga textualmente que, mesmo que as punições sejam iguais, por partirem de "pontos" diferentes, causam impactos diferentes, por ser a mesma punição (ausência do jogo), o erro ao escalar é o mesmo. A não ser que o texto diga que tem mesmo diferença... Mostrem onde está o  texto de que diz que é diferente. O ponto de partida é diferente, mas a punição é a mesma: ausência do jogo. Escalar um jogador suspenso, vindo do tribunal ou da automática, a não ser que a regra ou a lei digam diferenças na forma da punição por conta do erro, deve ser cumprida a mesma punição diante do erro. Moralizem o título de 2010, então... Moralizar com o time dos outros é fácil...

Forte abraço!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Carta aberta ao Ministro do Esporte

Vossa Excelência
Ministro do Esporte da República Federativa do Brasil
José Aldo Rebelo Figueiredo

Pode não interessar para ninguém. Pode até parecer que seu discurso / sua entrevista foi "bombástico/a" e que deu as devidas respostas.

Mas para mim isso não respondeu nada. E como parece que o estimado ministro se baseia em estatísticas pessoais para avaliar as coisas, me dou o mesmo direito para avaliar suas respostas: não respondeu nada e o que respondeu, foi absolutamente ridículo! E não só no dia 04/12/2013, mas durante todo o tempo de preparação para a Copa de 2014 há muitas respostas no mínimo estranhas por parte do eminente ministro.

Apresento alguns pontos:

- O mundo não deve se adequar ao ritmo do Brasil de deixar tudo para a última hora. Aliás, em estatística pessoal, eu não seria Brasileiro, pois não sou assim. Logo, preferia que a estatística a ser levada em conta fosse a minha, que gosto de fazer as coisas com antecedência. Seria o momento do Brasil avançar numa mudança de pensamento em vez de assustar o mundo com essa capacidade de deixar para a última hora e, algumas vezes, para depois da última hora, ampliando o prazo. Acredito que, infelizmente, muitos estádios não estarão completamente adequados e, pior ainda, não haverá outros avanços que seriam necessários;

- O final do ponto anterior abre o presente: para fazer a Copa, não era necessário apenas estádios! Era preciso ampliar rede hoteleira, atendimento hospitalar (não damos conta "dos nossos"... como receber visitantes?), transporte público (mais Metrô e Ônibus... e não apenas mais, mas melhor qualidade), ruas e avenidas não com "jeitinho" (feriados e desvio de ruas e avenidas com "mão única" em dias de jogos) mas com melhorias para ampliar a mobilidade urbana também com veículos, mas principalmente no transporte público (não só no transporte público, o que nem isso foi feito), melhorias nos aeroportos (muito vai ficar para depois da Copa, confirmando que o nosso tempo não é fazer "para a última hora", mas para depois desse prazo - nosso não, porque não é minha experiência pessoal e sou Brasileiro). E o pior: pode ser que os estádios fiquem prontos, mas não com todos os detalhes necessários, pois terminando perto do prazo, não dará tempo de testes para saber se algo precisa de algum ajuste...

- Não tenho passaporte... Nunca sai do Brasil, nem mesmo para ir ao Paraguai... E mesmo assim, já fui assaltado 2 vezes na Capital Paulista... Se o que vale é estatística pessoal, eu fui assaltado 2 vezes no Brasil e o senhor uma em Paris... Então... em estatísticas pessoais, o Brasil ainda é mais violento... Mas acho que o que vale não é estatística pessoal... Estou fazendo isso apenas porque parece que o estimado ministro pensa algo assim, pois falou algo assim... De qualquer forma, paremos com estatísticas pessoais e vislumbremos o número proporcional da violência entre Brasil e França. Não números absolutos, pois acredito que aqui teremos mais, por temos mais pessoas! Mas em números percentuais... e acredito que a surpresa do eminente ministro poderá gerar um pedido de desculpas para o povo Francês...

- Por fim, não terminando a quantidade de discordâncias, mas por não querer alongar em algo que nem deve ser levado em conta, muito menos aceito, pois o discurso parece mesmo ser algo para que a militância cega faça a defesa e quem não pensa nesse país poderá aceitar esse tipo de argumentação, como tem sido ao longo dos anos, quero registrar: Os estádios não seriam a "Noiva" no casamento... Os "noivos" serão os jogadores, as equipes, nessa comparação... E se a "noiva" se atrasar, pode ser por conta da "mobilidade urbana" não ajustada, citada acima... O estádio, querido ministro, seria a Igreja e essa não pode ser entregue no último minuto, pois os convidados já precisam estar acomodados para aguardar a "noiva", caso ela atrase...

Forte abraço!