terça-feira, 23 de outubro de 2012

Precisamos aprender a notar as diferenças!


"uma coisa é aprender com o passado; outra, é ficar lá preso" - José Alberto Braga

Há pessoas que falham com a gente para ir em busca de algum benefício próprio, pelo menos uma vontade momentânea, um prazer pessoal. Falham para ter algo diferente e que acham que será melhor para elas do que não falhar com a gente, mesmo que por um momento, acham que será melhor para elas...

E há pessoas que, quando falham com a gente, sentem-se mal por isso, não encontram prazer em momento algum por ter falhado, não fazem para ir em busca de outra coisa, mas porque uma situação se apresentou fora de seu próprio controle. Em vez de ir na busca de um prazer diferente, perdem o prazer de nos ajudar, de nos alegrar e sentem-se mal por ter falhado...

Dá pra notar a diferença?

Muitos não notam, apenas ficam com a falha em si. Até que um dia, mesmo sem querer e muitas vezes até sem notar, ou notando, mas sem a menor vontade de falhar, falham com quem amam e notam como é diferente falhar por vontade própria e falhar sem querer falhar...

O primeiro falha para ter outro tipo de prazer...

O segundo perde o prazer de nos ajudar e não encontra nenhuma alegria extra por conta dessa falha...

O primeiro olha para a própria alegria pessoal, ainda que momentânea...

O segundo, perde a alegria por não poder ajudar, por falhar de alguma forma...

Essa é a diferença que precisamos saber notar entre as falhas e as pessoas que falham com a gente...

Normalmente, porque o primeiro faz em busca da própria vontade, acaba fazendo antes. É uma decisão pessoal e normalmente acontece antes do segundo tipo aqui comentado, porque o primeiro decide ir na direção de algo e o segundo, só fará quando não conseguir agir diferente e enquanto conseguir, fará diferente. Assim, normalmente o segundo demora mais a falhar e normalmente o primeiro falha muito antes. E deixa marcas...

E quando o segundo falha, parece que fez pelo mesmo motivo do primeiro, mas o primeiro não se sente mal em falhar, pelo menos na hora da falha, quando muito, depois de ter feito, e se houver consequência pesada, e ainda assim, se acontecer de se sentir mal em algum momento... Mas o segundo se sente mal no exato momento que falha, porque não queria falhar...

O primeiro decide falhar... o segundo não queria falhar...

Precisamos saber a diferença, para não maltratar quem já se maltrata sozinho por ter falhado contra a própria vontade e acabar "passando a mão na cabeça" de quem decidiu, por vontade própria, falhar...

Quem me conhece, sabe que que esse não é meu estilo musical, muito menos meu tipo favorito de letra. Mas ao escrever este texto, por ter vivido os dias dessa música, lembrei e coloco abaixo um vídeo que está no Youtube com a música:


Forte abraço!
Caco Borba

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